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Tabaco e Amamentação – o que deve saber para poder decidir

D'Barriga2021-08-18T14:53:56+00:00

Tenho adiado escrever sobre este tema. Tem sido um tema a passar de “to do list” em “to do list”, sem que sequer comece o texto. Há temas assim.

Há temas em que apesar de ideias convictas, fundamentações científicas elucidativas, e a certeza de uma “opinião publica” previamente formada, me têm sido mais difíceis de abordar. Este é um deles.

Não temo o julgamento ao texto, só escrevo aquilo em que acredito.

Quase nem sei explicar esta dificuldade, senão com a relação “estranha” que eu própria tive/tenho com o tabaco.

Correndo o risco de que abandonem a leitura, vou partilhar a minha história:

– aos 16 anos decidi começar a fumar. 3 semanas duras, de diarreias/vómitos e fortes dores de cabeça, mas consegui!

– fumava 1 maço de tabaco por dia. Havia mesmo um cinzeiro na gaveta da mesa de cabeceira. 1 cigarro e 1 café eram as minhas últimas acções do dia.

– aos 28 anos, quando comecei a pensar em engravidar, acordei um dia e decidi parar de fumar. Estava no Algarve, a trabalho, ía regressar ao Porto de camioneta, com todos os colegas de trabalho. Dei o cigarro que me restava no maço e, até hoje, só por uma ocasião de que rapidamente me arrependi, voltei a “dar umas passas” num cigarro. End of story.

Estima-se que entre 7% a 16% das mulheres que amamentam consomem tabaco (3).

 

A nicotina não é considerada contraindicação para a amamentação (2).

 

Naturalmente que o ideal e desejável é que,

1º – todos os bebés sejam amamentados, idealmente em exclusivo até aos 6 meses, pois são sobejamente conhecidos os benefícios para o bebé, mãe, família e sociedade,

2º – que o tabaco seja um vício cada vez mais longínquo para todos, pois são também conhecidos os malefícios dos seus componentes nocivos para a saúde, embora, creio, ainda não conscencializados.

 

Defendo pois que o esforço colectivo se deveria centrar em políticas de saúde e outras com vista ao abandono do consumo desta “droga” socialmente aceite, de uma forma global, e não a apontar o dedo, punindo ou recriminando a mãe fumadora.

Naturalmente que sendo fumadora e estando a pensar em engravidar, é importante, quer por si, quer pelo bebé, que possa recorrer a ajuda no sentido de deixar de fumar – a gravidez é, por si só, um bom elemento motivacional, e nos mais diversos âmbitos tem-se verificado ser um momento em que as famílias procuram implementar hábitos mais saudáveis nas suas rotinas.

 

Mas, o que sabemos sobre este tema?

– sabemos das consequências da exposição de uma criança ao fumo do cigarro (fumador passivo), nomeadamente o agravamento de quadros alérgicos, o aumento na duração e frequência das infecções respiratórias de entre outras (1)

– sobre o impacto que o consumo de tabaco pela mãe tem no bebé, no que à transferência dos seus componentes através do leite materno diz respeito, verdadeiramente sabemos ainda pouco, muito pouco.

Sabemos que os efeitos provocados no recém-nascido variam também com o intervalo de tempode corrido entre o último cigarro e a mamada, já que o tempo de permanência da nicotina no leite-materno (semi-vida) é de cerca de 2 horas.

Sabemos que o consumo de um número superior a 10 cigarros por dia é um factor de diminuição da produção de leite (baseado num estudo experimental com 15 mulheres) (2).

Sabemos que altera o sabor do leite e aumenta a probabilidade de desmame precoce (1).

Sabemos que reduz o teor de iodo presente no leite materno, havendo por isso a recomendação de ser feita suplementação extra de iodo às mães fumadoras (1).

Sabemos que episódios agudos de fumo por mães lactantes altera os padrões de sono/vigília dos bebés amamentados (1).

Sabemos também que quando comparado com leite artificial, o leite materno tem efeitos protectores (2) aos mais diversos níveis……..

 

Perante tudo o que sabemos e desconhecemos ainda também, reforço a minha mensagem convicta, de que as políticas de saúde e outras devem tender para a informação e o suporte à mulher que quer amamentar – seja ela fumadora ou não, desde logo – e mais do que recriminar, descriminar e/ou condenar, a sociedade se foque em dar colo.

Daquilo que são as evidências, leite materno continua a ser a melhor escolha para os recém-nascidos. Não retiremos à mulher/mãe esse direito.

 

 

  • Primo, Cândida Caniçali, Ruela, Priscilla Bôa F., Brotto, Léia Damasceno de A., Garcia, Telma Ribeiro, & Lima, Eliane de Fátima. (2013). Efeitos da nicotina materna na criança em amamentação. Revista Paulista de Pediatria, 31(3), 392-397. https://doi.org/10.1590/S0103-05822013000300018

 

  • http://www.aleitamento.com/amamentacao/conteudo.asp?cod=238 – Mennella, Yourshaw, Morgan et al. (2011) Tabagismo materno & amamentação X sono e alimentação infantil Fumo e amamentação: efeitos a curto prazo no sono e na alimentação de crianças

 

  • http://www.aleitamento.com/amamentacao/conteudo.asp?cod=2496 – Prof. Marcus Renato de Carvalho, IBCLC, Posso beber ou fumar e Amamentar?

 

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