Se estás em busca do 1º sistema de retenção infantil, este texto é para ti!
Então, grávidos, já 3 visitas feitas a lojas e um sem fim de catálogos, apontamentos e sites para investigar. Certo? É esse o cenário? Leiam então as minhas dicas, que irão ajudar a filtrar e a, de imediato, por de parte algumas opções.
- A babycoque é das, senão A peça mais importante do enxoval do bebé, pois é suposto preservar a vida – PROTEGER!
- Por essa razão, adquirir uma babycoque em 2ª mão deverá ser uma opção de recurso (voltarei a este ponto num próximo artigo) e NUNCA uma opção inicial.
- Caso tenham uma peça emprestada, de confiança, ainda assim não deixe de retirar e higienizar as forras e observar o estado geral da peça. Qualquer anormalidade deve inviabilizar o seu uso para segurança do bebé.
Na situação mais frequente e diria até desejável, irão então adquirir uma peça nova. Exploremos então o que pode utilizar:
– ovo ou babycoque – o clássico! Relativamente a esta peça, os aspetos a reter são:
1- o ovo não tem necessariamente que ser da mesma marca que o carrinho de passeio – notem que o ovo é a peça que garante a segurança no automóvel! Há inclusive marcas de cadeiras auto, que nem tão pouco produzem carrinhos de passeio – surpreendidos?
Esta é a peça mais vista e habitualmente recomendada, havendo mesmo locais de parto que a dão como obrigatória, apesar de o não ser – obrigatório é que o bebé seja transportado num sistema de retenção adequado à sua idade, altura e peso.
O ovo tem a particularidade de ser uma peça em si manuseável, pelo que habitualmente vemos este a ser colocado e retirado no automóvel a cada viagem e a ver a sua função alargada muito para lá do transporte automóvel – voltarei também a este assunto num outro artigo.
Há que ter presente que o bebé não deve estar no ovo para lá de 1:30h a 2:00h no máximo! Pensem pois na vossa realidade, nas saídas mais habituais e os tempos de duração das mesmas……a maioria dos pais excede largamente as recomendações dadas neste sentido, sendo que creio seja por desconhecerem as razões das orientações:
– na maioria dos ovos, o bebé fica com o queixo encostado ao peito, sendo que a obstrução das vias aéreas é um risco real
– a colocação osteoarticular do bebé no ovo também não é a desejável, particularmente ao nível da anca, e em particular nos primeiros 6 meses de vida do bebé.
Em jeito de curiosidade e introdução ao artigo seguinte, os nossos vizinhos espanhóis raramente adquirem esta peça, optando normalmente por adquirir um carrinho de passeio em conjunto com uma alcofa de transporte – apesar de a não utilizarem no automóvel (já vamos saber o caminho que escolhem).
2 – alcofa de transporte – em Portugal muito pouco utilizadas para transporte automóvel e habitualmente desaconselhadas pelos diversos profissionais, esta peça efectivamente pode ser interessante para transportarmos o bebé em passeio, fora do automóvel, pois a alcofa encaixa no carrinho de passeio e estamos tranquilos relativamente ao tempo em que aí temos o bebé. Já para transporte automóvel as alcofas apesar de homologadas, e de cumprirem a função de RETER, não cumprem a função de PROTEGER a vida – pelo que também desaconselho vivamente o seu uso.
3- cadeiras auto – adequadas desde o nascimento e, normalmente até aos 18kg. Temos já disponíveis um conjunto de peças homologadas, ergonómicas e realmente seguras ao dispor. A característica mais diferenciadora das cadeiras vs o ovo é a portabilidade, dado que as cadeiras auto ficam fixas no automóvel. Mas então, quando quiser tirar o bebé do carro, como faço? Pois, desapertam os cintos e pegam no bebé! Simples assim!
Este é um conceito ainda novo para a generalidade dos portugueses, mas se este meu texto não vos trouxesse nada de novo seria redutor……
Há inúmeras vantagens nesta opção, que podem traduzir-se numa significativa poupança. Afinal, o assento do carro permanecer no carro é lógico…ou não?
Abre-nos um leque de opções e oportunidades – quer na compra do carrinho de passeio, quer na rentabilização do investimento da peça do automóvel. Sendo que tem ainda a enorme vantagem de poder ser devidamente instalada para um longo período de tempo – quase que anulando o risco de lesões em sinistro decorrentes de erros de instalação.
Fica então o espaço para pensar, mais do que comprar o que é “costume”, devem pensar sobre como vão gerir orçamento e forma de estar na vida.
Caso considerem que posso ajudar, o D’Barriga está consigo!