Sabe porque deve fazer Criopreservação?
Sabe porque deve fazer Criopreservação?
Eu sei, se estão grávidos serão certamente bombardeados pelas inúmeras marcas que por cá são promovidas, com todos os argumentos de qualidade, rigor, solidez financeira e afins.
Mas, este post pretende ser apenas um “ pensar alto ” que tantas vezes tenho com os papás na nossa “ sala de visitas” que é o D’Barriga.
O que é então a criopreservação e para que serve?
Se já foram a algum Workshop, já ouviram a explicação. Se não foram, inscrevam-se no próximo a decorrer no D’Barriga, pois sem essa informação, a decisão pode ser mais difícil.
Desde que abri o D’Barriga que me preocupo e fomento que os pais pensem, compreendam e possam tomar uma decisão sobre este tema.
A sensação com que sempre fico, é que a grande maioria dos pais que não faz criopreservação é porque não tomou qualquer decisão, o que lhe chamo o não fazer por “não decisão “… o que me parece “uma pena “. Compreendo que são realmente inúmeras as coisas a atender, os assuntos a pensar e planear, mas este é mais um deles. Não decidir é, nos dias que correm e atendendo ao potencial do assunto em questão, algo que mais tarde pode trazer a sensação de “ se eu tivesse!… “.
Então, e para que possamos contribuir para uma decisão fundamentada, chamamos atenção para estes pontos:
– Assistir a uma sessão ou mais sessões de esclarecimento sobre o que são as células estaminais e para que servem;
– Atender na legitimidade do laboratório de criopreservação escolhido, através da consulta do site do ministério da saúde português; www.sns.gov.pt.
– Compreender se, se trata de uma relação contratual estabelecida de forma direta ou se estão a existir intermediários;
– Perceber a forma de transporte da amostra, as suas diferenças e fazer a escolha de um dos laboratórios que opere na metodologia que se nos pareça mais acertada. ( Existem duas metodologias distintas, ambas aprovadas pelas entidades reguladoras );
– Actualmente, a maior parte dos laboratórios disponibiliza um apoio financeiro para uso em caso de utilização efectiva das células para terapia. A quem se aplica este apoio? Em que patologias? Todas? As já tratáveis? E se, se vier a verificar aplicabilidade terapêutica noutras tantas, esse apoio será estendido?
Há ainda que ter em atenção que todas estas questões deverão estar devidamente contratualizadas de forma clara e transparente.
Assim, o conselho é que solicitem o contrato para leitura, análise e eventuais ajustes ou modificações de forma prévia à sua assinatura.
Afinal estamos assinar um contrato por um longo período de tempo e naquele pedaço de sangue/tecido está vida que pode dar/salvar vida!
Há ainda a compreender qual a forma como a amostra será processada e posteriormente preservada ( criopreservada ) – há diversas formas a serem utilizadas pelos laboratórios, com impacto e resultados diferentes, quer no nº de células obtidas, quer na forma/possibilidades de utilização terapêutica no futuro.
Muito há ainda a descobrir na área de utilização das células estaminais e em especial no tecido do cordão umbilical, a investir em fazer criopreservação, façamo-lo da melhor forma possível.
Para outras informações recomendamos a consulta ao site
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