O Sapo Apaixonado
O Sapo Apaixonado – Histórinhas D’ Embalar #40
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O sapo estava sentado à beira do rio. Sentia-se esquisito. Não sabia se estava contente ou se estava triste.
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Toda a semana tinha andado como que a sonhar. Que é que teria?
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Então encontrou o Porquinho.
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– Olá, Sapo – disse o Porquinho. – Não estás com muito bom ar. Que é que tens?
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– Não sei – disse o Sapo. – Tenho vontade de rir e de chorar ao mesmo tempo. E aqui dentro de mim tenho uma coisa que faz tum-tum.
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– Talvez estejas constipado – disse o Porquinho. – É melhor ires para casa.
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– O Sapo continuou o seu caminho.
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Estava preocupado.
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Depois passou por casa da Lebre.
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-Lebre – disse ele –, não me sinto bem, umas vezes fico com calor e outras vezes fico com frio. E aqui dentro de mim tenho uma coisa que faz tum-tum.
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– Já sei. É o teu coração. O meu também faz tum-tum – disse a Lebre.
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– Mas o meu às vezes faz tum-tum mais depressa do que de costume – disse o Sapo. Faz um-dois, um-dois, um-dois.
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– Ah! – disse ela. – Ora ouve. Coração a bater acelerado, ataques de calor e de frio…quer dizer que estás apaixonado!
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– Apaixonado?! – admirou-se o Sapo. – Será isso o que eu sinto pela Patinha Branca?…
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Max Veithuijs, O Sapo Apaixonado
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