O RATO RENATO PORTA-SE MAL
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No segundo Domingo de Abril, trazemos-lhe a Histórinha do RATO RENATO que se porta mal!
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BOA LEITURA!
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O RATO RENATO PORTA-SE MAL! – Histórinhas D’ Embalar #10
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É uma história baseada numa ideia de ANDREA DAMI
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O Renato é um bom ratinho, mas esta manhã acordou muito mal desposto.
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– Veste-te, Renato. – Disse a mama depois do pequeno almoço.
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– Veste a camisola das flores, que é quentinha, porque daqui a pouco vamos sair.
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– Não quero! Eu gosto desta t-shirt! – Exclama o Renato.
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– Tu é que sabes, mas olha que vais ter frio e vais ter de correr para te manteres quente – explica a mama. – e não te esqueças de guardar os brinquedos antes de sairmos – lembra ainda a mama. – Não fui eu que desarrumei isto, foi o ursinho Tonecas! E eu gosto dos brinquedos aqui no chão. Assim, é mais fácil encontra-los – responde o Renato.
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Entretanto, o Renato e a mama saem para dar um passeio, mas o ratito continua a portar-se mal…
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– Mama, compras-me um brinquedo! – Pede o Renato.
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– Eu até podia comprar-te um, se tivesses o teu quarto um bocadinho mais arrumado – Responde a mama. – Mas tu já tens tantos brinquedos…
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– Eu aquele patinho de borracha – insiste o Renato.
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– Não se diz: “ eu quero” – repreende-o a mama – que é muito feio.
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O Renato convence a mama a deixa-lo dar uma volta no carrocel. Mas, claro, uma volta não é suficiente!
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– Anda, Renato, desce dai, agora temos de ir embora.
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Já deste cinco voltas! Os teus amigos portam-se muito melhor do que tu.
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O Renato cruza os braços e torce o nariz, dizendo:
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– Só mais uma volta! Ainda não quero ir embora! Quero dar uma volta no porquinho!
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– Gelados! Quero um grande gelado de baunilha! – Grita o Renato, puxando pela mama, mas desta vez ela não sede.
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– Agora não são horas de comer um gelado, filho. Daqui a pouco vamos para casa comer uma sopinha de cenoura, que já são quase horas do jantar – responde ela, muito calmamente.
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– Queres jogar á bola? – Perguntam os amigos do Renato. – A bola é minha só eu é que vou jogar com ela – Responde o ratito, agarrando a bola com firmeza.
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Os seus amigos acabam por se irem embora. Mas, depois, o Renato constata que não é muito divertido jogar sozinho.
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– Vamos, Filho, já são horas de irmos embora! – Diz a mama, que está pronta para ir para casa.
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– Não quero ir a pé – Resmunga o Renato. – Leva-me ao colo.
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O ratinho finca as patinhas no chão e a mama tem que o arrastar.
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– Não, Filho, agora não! – Diz a mama, já a perder a paciência. – Andar a pé faz-te bem. Eu estou cansada e tu estás muito pesado do gelado que comeste.
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– Não vou para casa! O ursinho Tonecas e eu queremos ficar aqui! – Grita o Renato ficando para trás.
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– Não digas asneiras; Daqui a pouco começa arrefecer e a escurecer e o papa está á nossa espera. E eu ainda tenho de fazer o jantar – explica a mama.
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-Não! Não! Não vou para casa! – Grita o ratito. E foge da mama, agarrado ao ursinho Tonecas.
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– Renato, onde estas? Vem já aqui! – Chama a mama, uma, duas, três, quatro vezes. – Tu portaste muito mal! – Continua a mama. – Eu já me vou embora e se tu não apareceres imediatamente, ficas aqui sozinho!
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– Mas o ratinho está escondido atrás dos arbustos e não diz nada e nem aparece á mama.
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A mama foi-se embora e já é de noite. Finalmente, o Rato Renato sai do seu esconderijo.
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“ Está tão escuro! E que barrulhos esquisitos são estes? Que frio! Tenho medo!”, pensa o ratito.
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No escuro, parecem haver milhares de olhos a observa-lo.
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– Mama! Ajuda-me! Onde estás? – Chama ele.
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Por fim, aparecem a mama e o papa do Renato iluminados por uma candeia. Encontram o ratinho a chorar, cheio de frio e muito assustado.
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– Cá estás tu, finalmente! – Exclamam eles de alívio, abraçando-o com força.
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– Nunca mais me vou portar mal! – Promete o ratinho.
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– Daqui em diante vou ser um ratinho muito bem comportado. Vou arrumar o meu quarto, não vou comer muitos doces, não vou dizer mais “ eu quero” e vou partilhar os brinquedos com os meus amigos. E, acima de tudo, nunca mais vou fugir!
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Haver vamos se ele será capaz de cumprir estas promessas! FIM!
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Carinhosamente,
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A equipa D’BARRIGA.
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DICAS PARA PAIS
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Há várias formas de criar uma sensação de segurança no seu filho:
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– Oferecer um boneco mágico, uma lanterna mágica (para quem tem medo do escuro) e até “pós mágicos” para deitar antes de dormir (um saco com purpurinas faz milagres).
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– Fazer pequenos teatros durante o dia em que os personagens passem por situações parecidas com as que o seu filho verbaliza e se saiam bem.
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– Pedir ajuda ao seu filho para pequenas tarefas e agradecer-lhe, dizendo que é forte e crescido.
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