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Icterícia

D'Barriga2020-12-03T14:53:26+00:00

A icterícia fisiológica é uma situação que ocorre com alguma frequência nos recém-nascidos (67%dos RN de termo e 80% dos RN prematuros) e, que requer alguns cuidados e vigilância por parte dos profissionais de saúde e pais.

A icterícia define-se como uma coloração amarela da pele e das mucosas, nomeadamente da zona branca do olho, por deposição da bilirrubina.

A icterícia fisiológica resulta das características fisiológicas do recém-nascido, tais como uma produção aumentada de bilirrubina, devido a uma massa de eritrócitos/glóbulos vermelhos elevada, uma curta vida dos eritrócitos fetais e da imaturidade do fígado, o que impede uma correcta metabolização da bilirrubina e a sua posterior eliminação através das fezes e da urina.

A icterícia ocorre geralmente após 36 horas de vida.

Quando surge nas primeiras 24 horas de vida ou quando persiste para além do 7º dia de vida, é considerada patológica, estando habitualmente associada a outros sintomas: alteração do estado geral, alteração da cor das fezes e da urina, aumento do volume do fígado, anemia, etc.

A icterícia tem habitualmente uma progressão cefalocaudal, isto é, a alteração da cor progride da cabeça para os pés.

Quanto maior a extensão da coloração, maior é a gravidade da icterícia.

FACTORES PREDISPONENTES: Existem alguns factores que contribuem para o aparecimento da icterícia:

– Prematuridade;

– Sexo masculino;

– Factores genéticos;

– Partos traumáticos, nomeadamente com auxílio de ventosa;

– Sépsis (infecção generalizada);

– Jejum prolongado;

– Hipotermia (diminuição acentuada da temperatura corporal);

– Incompatibilidade Rh. Quando o valor de bilirubinemia (concentração de bilirrubina a nível sanguíneo) atinge valores elevados e o recém nascido não é sujeito a tratamento, a icterícia pode levar a um síndrome neurológico grave, conhecido como Kernicterus.

DIAGNÓSTICO: Todos os recém -nascidos devem ser avaliados para a presença de icterícia desde o 1º dia.

O exame físico deve ser efectuado com luz natural.

Na dúvida sobre a coloração da pele, esta deve ser pressionada com o dedo: apertar suavemente com a ponta do dedo, a ponta do nariz ou a testa da criança.

Se a pele permanecer branca, não há icterícia.

Se for amarelada, a criança deve ser encaminhada para um profissional de saúde a nível hospitalar.

Doseamento de Bilirrubina A determinação do valor de bilirrubina pode ser feita através de um aparelho que mede o valor na pele (sistema Bilichek), ou através de uma amostra de sangue do recém nascido – bilirrubinemia – sendo esta colhida por picada no calcanhar ou menos frequentemente por colheita venosa (veia).

Alta Precoce: nas altas precoces deve ser assegurado um seguimento adequado e se existe um risco elevado de hiperbilirrubinemia severa pode ser necessário prolongar o internamento.

A avaliação depois da alta deve incluir:

– Dados sobre o aleitamento materno (nº de mamadas e forma);

– Peso;

– Aspecto geral;

– Icterícia;

– Estado de hidratação;

– Informação do nº de micções e dejecções.

Aleitamento materno e icterícia:  Nos recém-nascidos que fazem aleitamento materno em exclusivo, pode haver um valor mais elevado de bilirrubina, quando a amamentação é insuficiente ou feita de forma ineficaz.

Se o recém-nascido não mamar frequentemente, há uma diminuição do funcionamento intestinal, não ocorrendo assim uma eliminação adequada da bilirrubina através das fezes.

Para que o aleitamento materno seja feito de forma eficaz, o recém-nascido deverá mamar pelo menos 8 a 10 vezes por dia, melhorando o seu nível de hidratação, níveis de glicemia (açúcar) e assegurando um bom funcionamento intestinal.

É fundamental recorrer aos profissionais de saúde em caso de dúvida, de forma a que o RN possa beneficiar em pleno do leite materno.

TRATAMENTO: O tratamento de eleição da icterícia neonatal é a fototerapia.

A fototerapia pode ser profilática (evitando níveis tóxicos de bilirrubina) ou terapêutica.

A eficácia da fototerapia depende da dose de fototerapia administrada bem como de outros factores clínicos.

Este tipo de tratamento é de forma simples, a exposição da pele do RN a uma luz específica, fluorescente e de alta intensidade.

Os recém-nascidos estão numa incubadora específica ou em berços Bilibag, geralmente junto da mãe, só com a fralda vestida e com uma protecção ocular.

A fototerapia é absolutamente segura e é mantida até os níveis de bilirrubina serem considerados normais.

O aleitamento materno deve ser mantido e em casos específicos, poderá ser necessário fazer suplemento com leite adaptado, de forma a garantir uma boa evolução do peso e manter níveis de hidratação adequados.

Existem outros tipos de tratamento extremamente específicos e para situações de maior risco:

– Administração endovenosa de imunoglobulina polivalente, albumina;

– Exsanguineo-transfusão.

 

Recurso a profissionais de saúde:

– Se após alta hospitalar, a cor ictérica aumentar;

– Se após 7 dias a coloração não desaparecer;

– Evolução do peso insatisfatória;

– Febre;

– Aumento da área corporal com coloração ictérica;

– Alteração da urina e das fezes;

– Alteração do comportamento do recem nascido, nomeadamente: diminuição dos reflexos, da força/tónus muscular e alteração do choro;

– Na presença de qualquer dúvida relacionada com a saúde do recém-nascido e o seu comportamento.

NÃO ESQUECER

– A icterícia fisiológica do recém-nascido é bastante comum, sendo por vezes resolvida naturalmente e durante um curto espaço de tempo.

– A icterícia torna-se patológica, quando valores de bilirrubina sanguínea são muito altos, sendo necessário tratamento com fototerapia e o recurso a profissionais de saúde a nível hospitalar.

Por: Enfermeira Chantal Prudêncio Especialista em saúde materna e obstétrica, a exercer funções na UCSP de Aldoar – ACES Porto Ocidental – como Enfermeira de família e colaborando na vigilância pré-natal, vigilância do puerpério e recém-nascido

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